Recomendações de segurança da informação: cultura e boas práticas
A segurança da informação é um assunto cada vez mais relevante e estratégico para as organizações que lidam diariamente com dados sensíveis e confidenciais. É um fator essencial para garantir a proteção de dados e a continuidade dos negócios.
Porém, não basta apenas investir em tecnologias e ferramentas de proteção. É preciso também criar uma cultura de segurança da informação. Essa cultura depende do envolvimento e do engajamento de todos os colaboradores, que devem estar cientes e comprometidos com as práticas de segurança da informação.
Assim, é possível criar um ambiente mais seguro, confiável e competitivo para a organização.
Cultura de segurança da informação
A cultura de segurança da informação é o conjunto de valores, crenças, hábitos e comportamentos que tem como objetivo preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações. Ela envolve a conscientização, o comprometimento e a responsabilidade de todos os envolvidos no tratamento dos dados, desde a alta gestão até os usuários finais. Veja por que ela é importante:
- Reduz os riscos de incidentes, como vazamentos, fraudes, ataques cibernéticos, perdas e danos aos dados;
- Aumenta a confiança e a reputação da organização junto aos clientes, fornecedores, parceiros e órgãos reguladores;
- Garante o cumprimento das normas e leis de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD);
- Promove a melhoria contínua dos processos e das práticas de segurança da informação.
Como desenvolver
Para desenvolver uma cultura de segurança da informação é preciso:
- Definir uma política de segurança da informação, que estabeleça os princípios, as diretrizes, as responsabilidades e as sanções relacionadas ao tema;
- Realizar treinamentos e campanhas de conscientização, que orientem e sensibilizem os colaboradores sobre a importância e as boas práticas de segurança da informação;
- Implementar controles e mecanismos de segurança, que previnam, detectem e respondam aos incidentes, além de monitorar e auditar o cumprimento das regras;
- Estimular uma cultura de feedback e aprendizado, que incentive a comunicação, a colaboração, a inovação e a melhoria contínua em segurança da informação.
Boas práticas para garantir a segurança da informação
A segurança da informação é um pilar fundamental para proteger dados, sistemas e redes contra ameaças cibernéticas. Abordar práticas específicas é essencial para fortalecer a postura de segurança da organização. A seguir, alguns pontos sensíveis que requerem atenção na sua empresa:
O compartilhamento de senhas é um risco significativo. Para mitigá-lo, eduque os usuários, explique os perigos do compartilhamento de senhas e promova a responsabilidade individual. Você também pode implementar autenticação multifator (MFA) e reforçar a segurança exigindo mais do que apenas uma senha no acesso aos sistemas.
Senhas fracas são um convite para invasores. Algumas boas práticas relacionadas a essa questão passam por adotar uma política de senhas robusta. Exija combinações complexas, que incluem letras, números e caracteres especiais e use ferramentas confiáveis de gerenciamento de senhas.
A gestão eficaz de identidade é crucial para a segurança da informação e proteção de dados. Defina permissões de acesso com base nas funções dos usuários e esteja atento a atividades suspeitas por meio de monitoramento contínuo de atividades.
E-mails são frequentemente usados para ataques. Para proteger sua empresa, realize treinamentos e conscientize os colaboradores. Ensine os usuários a identificar e-mails suspeitos e utilize filtros de spam, que são ferramentas para bloquear e-mails maliciosos.
Firewalls são barreiras essenciais aos ataques cibernéticos. Adote firewall de rede e configure regras para permitir ou bloquear tráfego com base em IPs. Firewall de aplicativos podem ser usados para proteger aplicativos web de eventuais ações de criminosos.
Usuários genéricos podem ser um risco para a segurança de dados da organização. Muitas vezes, esse usuário indefinido é usado para acessos compartilhados e, por não ser possível definir a quem pertence essa conta, compromete a rastreabilidade da ações. Se for necessário configurá-lo, adote o princípio do menor privilégio e conceda apenas as permissões necessárias. Além disso, monitore essas contas e realize auditorias.
Quer saber mais sobre segurança da informação? Acesse o Manual da LGPD para clientes da Senior.