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Pretty Good Privacy (PGP) no CONNECT

Sumário

  1. Conceito
  2. Como Funciona
  3. Segurança e Aplicações
  4. Geração de Par de Chaves
    4.1 Parâmetros da Chave
  5. Ações PGP no Connect
    5.1 Encriptação de Dados
    5.2 Decriptação de Dados
    5.3 Converter Conteúdo da Chave

1. Conceito

O PGP (Pretty Good Privacy) é um sistema de criptografia que protege dados sensíveis, como mensagens e arquivos, garantindo que apenas pessoas autorizadas possam acessá-los. Ele é amplamente utilizado em comunicações seguras, especialmente por e-mail e em processos que envolvem informações confidenciais.

2. Como Funciona

O PGP utiliza o modelo de criptografia mista (simétrica para encriptar dados, assimétrica pra encriptar a chave), que envolve dois tipos de chave:

Essas chaves funcionam em pares e têm papéis complementares:

Exemplo:

João envia uma mensagem criptografada para Maria usando a chave pública dela; Maria só consegue decifrar usando a chave privada, garantindo que ninguém mais consiga ler o conteúdo.

3. Segurança e Aplicações

O uso desse sistema garante que, mesmo que uma mensagem ou arquivo seja interceptado, ele só possa ser acessado com a chave privada correta, enquanto a assinatura digital assegura que o conteúdo não foi alterado e confirma a identidade do remetente.

Por isso, é amplamente utilizado em:

4. Geração de Par de Chaves

Para utilizar o PGP, é necessário que cada parte envolvida possua um par de chaves criptográficas: uma chave pública e uma chave privada. A chave pública é compartilhada para que terceiros possam criptografar mensagens destinadas ao proprietário. Já a chave privada é utilizada para descriptografar mensagens recebidas e assinar digitalmente conteúdos enviados.

Existem diversas ferramentas que permitem a geração de chaves PGP. As mais comuns incluem:

O processo básico envolve comandos como: gpg --full-generate-key, esse comando inicia um assistente interativo para definir os parâmetros da chave.

4.1 Parâmetros da Chave

Antes de gerar as chaves, as partes envolvidas devem definir os seguintes parâmetros, lembrando que suas escolhas impactam diretamente a segurança e a compatibilidade com outros sistemas.

  1. Tipo de Chave:
    • RSA (Rivest–Shamir–Adleman) - mais comum e amplamente suportado.
    • ECC (Elliptic Curve Cryptography) - criptografia de curva elíptica, mais leve e moderna.
  2. Tamanho da Chave:
    • Recomendado: 2048 ou 4096 bits para RSA.
    • Maior tamanho implica maior segurança, mas pode impactar performance.
  3. Identificador da Chave:
    • Nome e e-mail associados à chave, utilizados para identificação e validação.
  4. Data de Expiração:
    • Pode ser definida para limitar a validade da chave.
    • Recomendado para ambientes corporativos com políticas de segurança.
    • Implica na geração de novos pares de chave a cada expiração.
  5. Proteção da Chave Privada:
    • Definição de uma senha forte para acesso à chave privada.
    • Armazenamento seguro.
  6. Compartilhamento das Chaves:
    • Distribuição via e-mail, servidor de arquivos...
    • Definição do responsável por renovar as chaves (se houver expiração).

Observação:

Parâmetros como Tipo de Chave e Tamanho da Chave devem ser compatíveis com sistemas externos.

5. Ações PGP no Connect

O CONNECT permite o uso de ações PGP dentro de fluxos de integração — como tasks, processos e APIs — para garantir a segurança no trânsito de dados sensíveis.

Essas ações podem ser aplicadas para criptografar, descriptografar e converter conteúdos, por meio da PGPEncryptionAction, conforme demonstrado nas seções a seguir.

5.1 Encriptação de Dados:

Exemplo de ação de encriptação de dados PGP no Connect

A descrição de cada campo pode ser visualizada na tabela ao final da página.

5.2 Decriptação de Dados:

Exemplo de ação de encriptação de dados PGP no Connect

A descrição de cada campo pode ser visualizada na tabela ao final da página.

5.3 Converter Conteúdo da Chave:

As Ações de PGP geralmente trabalham com dados no formato ByteStream. Por isso, é necessário converter o conteúdo da sua chave privada antes de utilizá-lo.

Se o seu dado estiver em String ou Base64, você pode transformá-lo em ByteStream usando a ação ConvertToByteStreamAction. Você também pode transformar o ByteStream de volta em String ou Base64, utilizando a ação ConvertFromByteStreamAction.

Saiba mais sobre ByteStream na documentação completa: Interação com Arquivos e o Formato ByteStream.

Exemplo de conversão do conteúdo da chave privada em ByteStream no Connect

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