Instalação WildFly
Procedimentos de instalação do WildFly para uso com os sistemas da Senior.
Pré-requisitos
- Baixar o arquivo .zip da versão 30.0.1.Final do WildFlyDistribution.
- Baixar e instalar o Java 17.
- Configurar a variável JAVA_HOME para a versão do Java 17.
- Parar o GlassFish.
Como configurar a variável JAVA_HOME?
- Acesse as variáveis do Windows;
- Crie uma variável de sistema com nome JAVA_HOME;
- No valor, informe no caminho da instalação do Java 17;
- Edite a variável PATH e adicione o valor: %JAVA_HOME%\bin.
Configuração de Usuários
- Descompacte o arquivo com extensão .zip(do WildFly) em um diretório local do servidor;
- Acesse o diretório bin (exemplo: <DiretórioLocal>\wildfly-30.0.1.Final\bin) e execute o arquivo add-user.bat;
- Solicite a criação do usuário de administração. Com a finalidade de manter a compatibilidade com GlassFish, pode-se criar o usuário com mesmo nome/senha do utilizado anteriormente. Por exemplo, admin/adminadmin.
- Siga o processo de criação de acordo com as solicitações exibidas no prompt de comando. Conforme, exemplo:
Iniciando e configurando WildFly
O WildFly será executado utilizando o modo de execução em domínios, o que permitirá que mais de um servidor Java EE seja configurado e iniciado através da mesma instalação do WildFly.
- No diretório bin do WildFly (exemplo: <DiretórioLocal>\wildfly-30.0.1.Final\bin), execute o arquivo domain.bat;
- No diretório, informe a porta padrão do WildFly: 9990. Você pode acessar através da URL: http://localhost:9990;
Observação
O usuário e senha solicitado será o mesmo criado anteriormente no passo 3 na configuração de usuário.
- Existem alguns servidores que vem por padrão no WildFly. Acesse Runtime > Servergroups, e pare esses servidores antes de removê-los para evitar conflito com novos servidores;
Importante
Após feito o procedimento, acesse o diretório do servers (exemplo: <DiretórioLocal>\wildfly-30.0.1.Final\domain\servers) e apague a pasta referente ao nome do server ou server group removido.
- O acesso às URLs do WildFly são feitas apenas através do IP local. Para alterar essa configuração, acesse o menu: Runtime > Hosts > Primary (geralmente este é o nome padrão do host) e selecione a opção View;
- Selecione no menu à esquerda a opção Interfaces e edite as definições Public e Management.
Observação
A configuração Inet Address é feita com uma expressão do IP Local. No entanto, para garantir que todas as referências ao WildFly feitas pelo nome do computador funcionem corretamente, é necessário configurar a opção Any Address. Com essa configuração obrigatória, será permitido o acesso a partir de qualquer endereço disponível para as portas de gerenciamento e de deploy das aplicações, assegurando o funcionamento adequado das conexões.
Em Runtime > Hosts > Primary, também é possível atribuir as configurações padrões das JVM que serão utilizadas pelos server. Caso haja necessidade de uma configuração específica para um server poderá ser feita nele, caso contrário, herdará do host.
Criação de um servidor de aplicação
A criação de um servidor é distribuída em várias configurações dentro do WildFly. Abaixo estão as configurações relacionadas um servidor que devem ser levadas em consideração na criação dele.
Nota
Essa configurações podem ser criadas através do Instalador.
Profiles
O profile permite a definição dos componentes que um servidor irá utilizar.
No profile, é possível criar os recursos que os servidores irão utilizar para que eles herdem essa configuração quando forem executados. Por padrão, é utilizado o profile full-ha como default para a criação de profiles pelo Instalador Senior. Dessa forma, algumas configurações são herdadas aos novos profiles, como: a configuração do certificado digital, filas JMS, etc.
Caso queira criar um profile através da console de gerenciamento do WildFly, é necessário clonar a configuração full-ha.
Socket binding group
O socket binding é responsável por gerenciar a definição de portas que um servidor irá utilizar.
Pode-se utilizar um socket default para gerenciamento das portas e adicionar um offset na criação do servidor para que não exista conflito de portas com outros servidores. Por padrão, é utlizado o socket full-ha-sockets visto que já possui todas as definições de portas necessárias para a execução do profile full-ha.
Caso seja criado um socket customizado, deve-se criar as seguintes portas:
Portas:
- name=ajp, valor padrão=8009
- name=http, valor padrão=:8080
- name=https, valor padrão=8443
- name=iiop, valor padrão=3528, interface=unsecure
- name=iiop-ssl interface=unsecure, valor padrão=3529
- name=jgroups-mping, interface=private, multicastaddress=${jboss.default.multicast.address:230.0.0.4} multicast-port=45700
- name=jgroups-tcp, interface=private, valor padrão=7600
- name=jgroups-tcp-fd interface=private, valor padrão=57600
- name=jgroups-udp interface=private, valor padrão=55200 multicastaddress=${jboss.default.multicast.address:230.0.0.4}, multicast-port=45688
- name=jgroups-udp-fd interface=private, valor padrão=54200
- name=modcluster multicast-address=${jboss.modcluster.multicast.address:224.0.1.105}
- multicast-port=23364
- name=txn-recovery-environment, valor padrão=4712
- name=txn-status-manager, valor padrão=4713
Server Group
O Server Group é responsável por agrupar um número de servidores com as mesmas aplicações. Por padrão, haverá sempre um Server Group por cliente e um servidor relacionado. Por isso, quando é feito um deploy de uma aplicação, ela é feita num Server Group. A criação de um Server Group deve ser feito utilizando as configurações criadas anteriormente: Profile e socket binding group.
Server
O server é criado dentro da instância do server group. O server será responsável por fazer o gerenciamento das aplicações deployadas no server group. Durante a criação de um server group é possível indicar o offset, ou intervalo, das portas em relação ao socket binding. Dessa forma, é possível utilizar um socket binding para vários servers. Por exemplo, se for utilizado um socket binding com porta http 8080 e um offset de 30, cada servidor que for criado irá utilizar intervalo respectivo em relação a porta 8080. Essa mesma regra é aplicada à todas as outras portas.
Definição Socket binding Custom-sopcket-binding:
- http: 8080
- https: 8081
| Nome do server | Socket binding | Offset | Porta em execução |
|---|---|---|---|
| ServerA | Custom-sopcket-binding | 0 | http: 8080/https: 8081 |
| ServerB | Custom-sopcket-binding | 30 | http: 8110/https: 8110 |
| ServerC | Custom-sopcket-binding | 60 | http: 8140/https: 8141 |
Instalando novos produtos
Na instalação de novos produtos será solicitado a criação ou configuração de um servidor Java EE.
Criando um servidor
Para a criação do servidor, deve-se informar os seguintes campos:
- Informe o Identificador e o Nome;
- Informe o diretório do WildFly;
Observação
Quando selecionado um diretório válido, serão exibidas as configurações do perfil e dos gerenciadores existentes.
- O campo Perfil de configuração irá listar os perfis já criados. O campo permite edição, então caso o usuário queira criar um perfil novo, basta digitar o nome.
- O campo Gerenciador de portas irá listar os sockets já criados. O campo permite edição, então caso o usuário deseje criar um gerenciador novo, basta digitar o nome.
Observação
- As portas só estarão disponíveis para edição caso o usuário esteja criando um gerenciador de portas novo. Caso contrário irá carregar as portas já configuradas.
- Usuário e senha devem ser os dados do administrador da console do WildFly.
Adicionando um servidor
Caso o servidor já exista, basta adicioná-lo na tela de configuração de servidores.
- Informe o Identificador do servidor (o servidor ou nome da máquina em que ele se encontra);
- Após informar os campos acima, o diretório do domínio será preenchido com as informações equivalente. Ao sair do campo, as demais informações do servidor serão carregadas para uso.
- Informe o usuário e senha.
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