Tratamentos Especiais da Rotina de Integração
Atualmente, o campo tabOrg tem um limite de 4 dígitos (9999) apenas para os usuários que utilizam o banco de dados SQL Server. Para os usuários que utilizam o banco de dados Oracle, o limite do campo tabOrg é de 3 dígitos (999). Para esses usuários, a rotina de organograma com 4 dígitos está em desenvolvimento, com previsão para ser liberada em 29/09/2023.
Integração de Locais Segundo o Organograma Hierárquico
A integração de locais para a nova estrutura de organograma (presente no Gestão de Pessoas a partir da versão 5.3.1) através do aplicativo Integra deverá seguir uma sintaxe especial. Esta sintaxe indica ao aplicativo que ele deverá tratar a integração deste registro diferenciadamente.
No caso da integração de locais, os dados necessários são os utilizados na tabela lógica R016ORNL, que possui a seguinte estrutura:
R016ORNL:
TABORG | NUMBER(4) | NOT NULL |
CODLOC | VARCHAR2(32) | NOT NULL |
DATREF | DATE | NOT NULL |
LOCPAI | VARCHAR2(32) | |
NOMLOC | VARCHAR2(60) | |
CODRAT | NUMBER(6) | |
DATCRI | DATE | |
DATEXT | DATE | |
TABFED | NUMBER(4) | |
TABFEN | NUMBER(4) | |
FEROFD | NUMBER(4) | |
FEROFN | NUMBER(4) |
A rotina de integração necessita somente destes dados para importar a definição do local. O restante dos dados serão automaticamente calculados e inseridos pelo aplicativo. Isto é necessário, pois algumas informações são criadas pelo próprio sistema, não sendo possível uma integração comum deste tipo de dado.
Um exemplo de como deverão ser disponibilizados estes dados está na tabela de exemplos citada no item 3.3.2, entre as linhas 21 e 27. O mesmo acontece quando deverá ser indicado o local do colaborador. Ao invés de informar o valor do campo R034FUN.NUMLOC, o mesmo informará o CODLOC do colaborador. Desta forma, o aplicativo fará a procura do respectivo NUMLOC para inserir na tabela R034FUN. Mais informações sobre a estrutura hierárquica de locais poderão ser encontradas na ajuda on-line do Gestão de Pessoas.
Integração de Usuários / Colaborador
A integração de usuários/colaboradores é utilizada para criar através da integração, os usuários do Gestão de Pessoas. Através desta opção poderão ser criados usuários e grupos de usuários para todos os colaboradores cadastrados no sistema, permitindo que os mesmos possuam acesso às suas informações. Para tanto, foi definida uma tabela lógica que permita este tipo de integração. Esta tabela é a R999USUL, que tem a seguinte estrutura:
R999USUL:
NUMEMP | NUMBER(10) | NOT NULL |
TIPCOL | NUMBER(1) | NOT NULL |
NUMCAD | NUMBER(9) | NOT NULL |
LOGCOL | VARCHAR2(255) | |
SENCOL | VARCHAR2(030) | |
CRIUSU | NUMBER(1) | |
CODFIL | NUMBER(4) | (Opcional) |
ASSGRP | VARCHAR2(1) | (Opcional) |
NOMGRP | VARCHAR2(30) | (Opcional) |
Para cada usuário integrado, ele é criado (se não existir) e associado automaticamente ao colaborador informado. A forma como ele será associado dependerá do parâmetro informado no campo CRIUSU. Este campo é uma lista e os valores podem ser verificados através da consulta de tabelas existente no sistema (F8), visualizando o campo CRIUSU na tabela R034USU.
Um exemplo desta natureza poderá ser observado na tabela de exemplos do item 3.3.2, entre as linhas 27 e 29. A utilização da criação de usuários do Gestão de Pessoas pelo aplicativo Integra facilita muito o trabalho do administrador de sistema. Poderá ser definido qualquer login e qualquer senha para o novo usuário.
Para evitar que a senha seja visualizada pelas pessoas que possuem acesso à base de dados, esta poderá ser criptografada. Esta criptografia será de responsabilidade do cliente, sendo que o mesmo deverá fornecer uma maneira de acesso à função de descriptografia para que o aplicativo integra obtenha a senha correta (para maiores detalhes, consulte o ítem. 3.2.2)
Ainda utilizando esta tabela lógica, existe a possibilidade de criar grupos de usuários através da integração. Para isso, basta informar juntamente com o usuário a ser criado, o código da filial. Assim, o sistema irá criar um grupo de usuários baseado no nome inicial do grupo de usuários (informado na tela de assinalamentos) mais o número da empresa e mais o código da filial.
Supomos que o assinalamento do nome inicial do grupo de usuários foi definido como "Grupo" e que exista um usuário/colaborador cuja empresa é 1 e filial é 5. No momento da criação do usuário, é verificado se existe um código de filial (existe e é 5); então é efetuada a criação do grupo de usuários, sendo que este grupo terá o seguinte nome: "Grupo00010005". Na sequência, o usuário é criado e associado ao novo grupo. Como pode ser visto, a informação de empresa e filial do colaborador que está recebendo um usuário é utilizada na definição do nome do grupo de usuários ao qual o mesmo faz parte. Desta forma, será possível efetuar diferentes configurações de telas/abrangências para os grupos de usuários que são criados, permitindo uma maior flexibilidade no seu controle.
Caso o cliente não queira, ou não ache interessante informar o código da filial, poderá ser informado diretamente o nome do grupo de usuários. Para tanto, basta que seja informado um valor para o campo NOMGRP. Este campo será utilizado na criação do novo grupo de usuários e também será associado automaticamente ao usuário que foi integrado.
Em ambos os casos descritos anteriormente poderá ser informado o campo ASSGRP com os valores "S - Sim" ou "N - Não". Esta definição indicará se o novo grupo de usuários deverá ser associado ao grupo de usuários padrão que existe na tela de assinalamentos de usuários, presente nos Sistemas de Gestão de Pessoas (Diversos > Usuários > Assinalamentos).
Caso o grupo de usuários já exista, ele não é recriado pois será reaproveitado pela rotina. Da mesma forma, não será possível efetuar a exclusão do grupo de usuários através da integração.