Licenças por processo
As licenças de acesso ao sistema são adquiridas para cada processo, determinando quantos usuários podem ter acesso simultâneo a ele. Quando um usuário conectado ao Gestão Empresarial | ERP usr as funcionalidades de um processo,é consumida uma licença dele.
Se, em uma mesma conexão, o usuário utilizar funcionalidades de processos diferentes de forma simultânea, irá consumir o mesmo número de licenças para o número de processos que estiverem sendo executados, com cada processo consumindo a sua licença específica.
Quando os usuários estiverem com todas as licenças em uso para um determinado processo, outros usuários que utilizarem o sistema não conseguirão utilizar o processo, até que uma licença seja liberada.
Existe um recurso complementar que possibilita a aquisição de licenças que podem utilizar, na mesma conexão, vários processos ao mesmo tempo, porém, consumindo apenas uma licença. Ou seja, essa licença não é atrelada a um processo e permite que na mesma conexão sejam utilizados vários processos simultaneamente.
Esta licença recebe o nome de flutuante, pois pode ser assumida por qualquer gestão do ERP em execução, quando as licenças para um determinado processo já estão todas consumidas e o usuário tenta utilizar um processo. Nessa situação, caso existam licenças do tipo flutuante e não consumidas, o sistema em execução assume a licença flutuante, podendo acessar o processo desejado ou qualquer um dos processos utilizando apenas uma licença.
Se o mesmo usuário estiver consumindo licenças de outros processos, as licenças desses processos são liberadas. O número de licenças flutuantes também é consumido conforme sua utilização e são usadas somente quando todas as licenças do processo que se deseja acessar estão consumidas.
A liberação de uma licença de processo consumida ocorre ao fechar todas as telas que são funcionalidades do processo no sistema que está conectado. Já a licença flutuante é liberada somente quando todas as telas de todos os processos sendo executados em um mesmo sistema são fechadas.
Observação
- os processos acessíveis no sistema são apenas os adquiridos e existentes na proprietária. O uso de uma licença flutuante não permite utilizar processos ou artefatos que não foram adquiridos;
- para uma instância normal do sistema, a quantidade máxima aberta é a quantidade de conexões por processo somada à quantidade de conexões flutuantes;
- web services, ações SID e agendador (processos agendados) não validam essa quantidade, porém validam se o processo existe na proprietária;
- as telas dos menus Cadastros > Recursos > Diversos e Mercado > Gestão de Vendas > Clientes não consomem licenças de processos ou usuários flutuantes, assim como algumas telas que não nestes menus, mas são compartilhadas por alguns processos;
- o sistema aberto sem utilizar nenhuma tela também não consume licenças, porém conta como conexão consumida. Desta forma, ao executar mais uma instância do sistema quando o número em execução for igual ao número de licenças totais, a nova instância aberta não consegue conectar na base, emitindo uma mensagem de aviso no logon de usuário.
Formas de consumo de conexões
A definição do consumo de conexões ocorre no SGU (Senior Gerenciador de Usuários), em Segurança > Direitos gerais.
Consumo por processo e na falta de licenças, consumo flutuante, se disponível
Esse é o comportamento normal do sistema, utilizado quando as seguintes necessidades ocorrem:
- Usuários específicos de um certo processo utilizam normalmente apenas ele. Estes usuários podem, eventualmente, acessar outros processos, o que consome uma quantidade de cada um deles enquanto ocorre sua utilização;
- Quando as licenças desses processos eventualmente se esgotam pelo uso concomitante, se um usuário necessitar de um desses processos, ele pode consumir uma conexão flutuante. Neste caso, ele se torna flutuante e libera as conexões do processo que porventura utilizou;
- Podem existir usuários que acessam várias funcionalidades do sistema (como um gestor), independente do processo. Nesses casos, ele consome primeiramente os processos, se existirem. Quando ao menos um dos processos se esgotar e for necessário utilizá-lo, ele também irá consumir conexões flutuantes, liberando as de processo.
Este cenário é utilizado por quem tem um número de licenças por processo maior, mas não controla o que os usuários podem acessar. Eventualmente os processos podem se esgotar e por isso pode-se usar uma conexão flutuante para não interferir na operação. Tipicamente, neste caso há grande número de licenças por processo e baixo número de licenças flutuantes.
Consumo de licenças por processo com limitação de consumo de licenças flutuantes por usuário
Este cenário ocorre quando os usuários de processo não devem se tornar flutuantes quando se esgotam as licenças de um determinado processo, ficando restritos apenas a consumir este tipo de licença (por processo). Por padrão, essa opção é habilitada, sendo necessário negar este direito ao usuário ou o grupo dele.
Ele é utilizado para diminuir a quantidade de conexões flutuantes e restringi-las aos usuários com mais necessidade de gestão e operações entre processos. Nesse cenário, a oferta de quantidade por processo deve, necessariamente, ser maior, pois caso contrário, os usuários ficarão restritos ao limite de licenças por processos existentes.
Consumo de licenças apenas por processo ou apenas flutuante
Este cenário ocorre quando os usuários podem utilizar apenas um recurso ou outro, ou seja, não simultaneamente).
Um usuário pode estar restrito a usar apenas conexões de processo. Porém, quando um usuário que pode se tornar flutuante utiliza o sistema, ele consome primeiramente conexões por processo do que conexões flutuantes, consumindo a quantidade de processos dos usuários que possuem limitação para flutuante.
Desta forma, é necessário que o usuário que pode se tornar flutuante não consuma primeiramente conexões por processo, mas sim consuma a conexão flutuante. Quando faltarem conexões flutuantes, ele poderá utilizar uma de processo.
Simulação de uma situação de consumo de conexões
Imagine que:
- Há um direito que indique a utilização do consumo de conexão por processo;
- Há um direito que indique a utilização do consumo de conexão flutuante;
- Há um direito que indique primeiramente o consumo da licença flutuante e, caso indisponível, consumo por processo.
A primeira opção é a padrão do sistema, que indica o direito garantido de conexão para todos os usuários automaticamente. Neste caso, no SGU o item "Consumir conexão por processo" é selecionado automaticamente nos direitos gerais.
A segunda opção ocorre quando o item "Consumir conexão flutuante" está selecionado no SGU, nos direitos gerais.
A terceira opção inverte a regra padrão, indicando que se deve consumir primeiro a conexão por processo e depois a flutuante. Para isso, o item "Consumir primeiramente conexão flutuante" deve estar selecionado no SGU, garantindo que primeiramente a licença flutuante seja utilizada, e caso esteja indisponível, haja o consumo por processo.
Com essas opções, podemos atender várias possibilidades. As opções podem ser combinadas da seguinte maneira:
Combinações | Comportamento do sistema |
---|---|
Consumir conexão por processo = Permitido; Consumir conexão flutuante = Permitido; Consumir primeiramente conexão flutuante = Negado. |
Quando o usuário acessa um processo, caso já exista consumo de conexão por processo ou consumo de conexão flutuante, não há verificações. Caso contrário, é feita a verificação sobre a existência da quantidade de conexões disponíveis para o processo específico. Se houver, há consumo de conexão desse processo. Caso não exista, é verificado se há conexões flutuantes disponíveis. Se houver, é feito o consumo da conexão. Nessa última situação, o usuário pode estar consumindo conexões de processo e então elas são liberadas. Se não existir disponibilidade de conexões, nem por processo nem flutuante, uma mensagem é apresentada no sistema informando que não há conexões disponíveis para o processo. |
Consumir conexão por processo = Permitido; Consumir conexão flutuante = Permitido; Consumir primeiramente conexão flutuante = Permitido. |
Quando o usuário acessa um processo, caso já exista consumo de conexão por processo ou consumo de conexão flutuante, não há verificações. Caso contrário, é feita a verificação sobre a existência da quantidade de conexões flutuantes disponíveis. Se existir, há consumo da conexão flutuante, caso contrário, é verificado se há conexões por processo. Se houver, há o consumo da licença do processo específico. Ao consumir a conexão flutuante, o usuário pode previamente estar consumindo conexões por processo e então elas são liberadas. Se não houver disponibilidade de conexões, nem por processo nem flutuante, uma mensagem é apresentada no sistema informando que não há conexões disponíveis para o processo. |
Consumir conexão por processo = Permitido; Consumir conexão flutuante = Negado; Consumir primeiramente conexão flutuante = Negado. |
Quando o usuário acessa um processo, caso já exista consumo de conexão por processo, não há verificações. Caso contrário, verifica-se a existência da quantidade de conexões disponíveis para o processo específico. Se houver, é feito o consumo da conexão desse processo, caso contrário, uma mensagem é apresentada informando que não há conexões disponíveis para o processo. Nesse caso, não é avaliada a existência de conexão flutuante, pois nessa combinação não há esta possibilidade. |
Consumir conexão por processo = Permitido; Consumir conexão flutuante = Negado; Consumir primeiramente conexão flutuante = Permitido. |
Esta configuração indica que primeiramente se consome uma conexão flutuante, mas que o usuário não possui permissão para esta conexão. Desta forma o sistema faz a mesma interpretação do item acima e apresenta uma mensagem informando que não há conexões disponíveis para o processo. |
Consumir conexão por processo = Negado; Consumir conexão flutuante = Negado; Consumir primeiramente conexão flutuante = Negado. |
Esta combinação impede que o usuário consuma processos controlados por quantidade de conexões por processo ou flutuante. O SGU aceita esta combinação, pois ao utilizar grupos, as configurações efetivas dependem das combinações dos direitos dos grupos a que o usuário pertence. Neste caso, uma mensagem é exibida no sistema indicando que a configuração impede o usuário de utilizar processos que possuam controle de quantidade de conexões. |
Consumir conexão por processo = Negado; Consumir conexão flutuante = Negado; Consumir primeiramente conexão flutuante = Permitido. |
Esta combinação impede que o usuário consuma processos controlados por quantidade de conexões por processo ou flutuante. O SGU aceita esta combinação, pois ao utilizar grupos, as configurações efetivas dependem das combinações dos direitos dos grupos a que o usuário pertence. Nesse caso, uma mensagem é exibida no sistema indicando que a configuração impede o usuário de utilizar processos que possuam controle de quantidade de conexões. |
Consumir conexão por processo = Negado; Consumir conexão flutuante = Permitido; Consumir primeiramente conexão flutuante = Negado. |
Quando o usuário acessa um processo, caso já exista consumo de conexão flutuante, não há verificações. Caso contrário, verifica-se a existência de conexões flutuantes disponíveis. Se houver, há o consumo de uma conexão. Não há tentativas de uso de conexão por processo. Nesse caso, o indicativo de uso de conexão flutuante não exerce nenhuma ação. Se não existir disponibilidade de conexões flutuantes, uma mensagem é apresentada informando que não há conexões disponíveis para o processo. |
Consumir conexão por processo = Negado; Consumir conexão flutuante = Permitido; Consumir primeiramente conexão flutuante = Permitido. |
Quando o usuário acessa um processo, caso já exista consumo de conexão flutuante, não há verificações. Caso contrário, verifica-se a existência de conexões flutuantes disponíveis. Se houver, há o consumo de uma conexão. Não há tentativas de uso de conexão por processo. Nesse caso, o indicativo de uso de conexão flutuante não exerce nenhuma ação. Se não existir disponibilidade de conexões flutuantes, uma mensagem é apresentada informando que não há conexões disponíveis para o processo. |
Observação
O usuário administrador automaticamente possui os direitos de "Consumir conexão por processo" e "Consumir conexão flutuante" permitidos, independente se sua configuração as negar. Já o direito de Consumir primeiramente conexão flutuante é determinado por sua configuração, não pelo fato de ser administrador. Ou seja, o direito de consumir primeiramente a conexão flutuante e depois por processo não é subordinado ao fato do usuário ser administrador.
Existem processos no sistema que podem ser utilizados sem o controle de conexão por processo. Este é o caso das rotinas de cadastros, que podem ser acessadas sem controle de consumo de processo. Desta forma, nenhum dos direitos são utilizados para gerenciar as telas desses processos. Ou seja, nenhum dos cenários acima se apresenta e as telas são abertas sem considerar os direitos ou consumo de conexões.