Vale-transporte - Tipos de passe

Tipo de passe

Descrição do tipo de passe

U - Único

O passe tem valor único.

M - Múltiplos

O passe tem múltiplos valores. Normalmente é utilizado por metrô, onde ocorre a compra de um cartão que pode ter uma quantidade variada de passes. Quanto mais passes no cartão, mais barato é o valor unitário da passagem.

Exemplo:

Considere uma linha de metrô cadastrada com os seguintes preços para cada cartão existente:

Quantidade de passes no cartão

Valor do cartão

Valor unitário

01

R$ 1,50

R$ 1,50

02

R$ 2,50

R$ 1,25

05

R$ 6,00

R$ 1,20

10

R$ 11,00

R$ 1,10

O sistema verificará a quantidade de passes de metrô que o colaborador precisa e vai gerar a quantidade de cartões necessários. Sempre iniciará pelo cartão com mais unidades até chegar no cartão de menor unidade.

Por exemplo, considerando a tabela acima: imagine que um colaborador precisa de 4 passes de metrô por dia, totalizando 88 passes em um mês de 22 dias úteis. Para esse colaborador, o sistema indicará a necessidade de comprar:

  • 8 cartões de 10 passes
  • 1 cartão de 5 passes
  • 1 cartão de 2 passes
  • 1 cartão de 1 passe
F - Faciais

O passe facial é utilizado por empresas de transporte que cobram a tarifa da passagem de acordo com o trajeto. É comum em empresas que realizam transporte intermunicipal.

O que muda em relação ao passe único é que a empresa de transporte fornece uma espécie de “moeda própria”. Ou seja, compra-se uma moeda (pode ser papel ou fichas, por exemplo) que só é válida para determinada empresa de transporte.

De acordo com os trajetos percorridos pelo colaborador ao longo do mês e os seus valores, o sistema calculará quantas “moedas” serão necessárias no período. O valor é estabelecido por dia (diário) e inicia a contagem do maior valor possível para o menor.

Exemplo:

Considere uma empresa de ônibus que fornece passes faciais com três valores: R$ 1,00, R$ 0,50 e R$ 0,10.

Ao gerar os passes para um colaborador o sistema constata que para cada deslocamento ele precisará de:

  • 1 passe de R$ 1,00
  • 1 passe de R$ 0,50
  • 3 passes de R$ 0,10

Nesse cenário, o colaborador faz um trajeto diário que custa R$ 1,80. Em um mês de 22 dias úteis o mesmo colaborador precisará de R$ 39,60 para pagar seus deslocamentos entre residência e trabalho.

Portanto serão necessários:

  • 44 passes de R$ 1,00
  • 44 passes de R$ 0,50
  • 132 passes de R$ 0,10

Isto totaliza R$ 79,20 (o dobro de R$ 39,60, pois considera a ida e a volta do colaborador).

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